quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

"A Mulher na Arte" Estudo realizado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.




O Papel da mulher esteve sempre ligado a sua representação nos quadros e esculturas dos vários períodos artísticos, por sua beleza e representatividade, com um grande número de artistas que se valiam das belas e bem torneadas formas femininas.
No período paleolítico  o homem pré-histórico realizava trabalhos em esculturas, predominando as figuras femininas, ligadas à fertilidade.
No período neolítico  o homem era nômade anteriormente, agora fixava em uma terra para cultivá-la. Surgiram assim a família e a divisão de terras. As pinturas rupestres vêm aliadas à representação do cotidiano, a mulher aí está.
No Egito, uma civilização bastante complexa, foi a religião o maior aspecto da cultura. Na arte grega a mulher já aparece em esculturas com crescente naturalismo, como divindades e figuras mitológicas. Surge nesta época um dos primeiros nus femininos da civilização, uma escultura explorava a sensualidade.
Na arte bizantina, a mulher vem representada como divindade, por causa do cristianismo.
Dentro do Renascimento a mulher é abordada em temas religiosos, com características humanas (físicas).
E no barroco ela continua como santa, mas sem fisionomia expressiva (emoções... sofrimento, alegria e dor).
No movimento romântico (século XIX) agitado por fortes mudanças sociais, devido a injustiças causadas pela Revolução Industrial, a mulher é muito abordada nua e na sua intimidade, naturalidade.
O realismo cresceu ao lado da industrialização das sociedades, o homem aprendeu a utilizar o conhecimento científico, convenceu-se que precisa ser realista. As  cidades não exigiam palácios e templos, elas precisavam de fábricas, lojas, escolas, hospitais e moradia para os operários e para a nova burguesia.
A função da arte era revelar os aspectos mais característicos e expressivos da realidade, o que importava era a criação a partir de uma realidade imediata e não imaginada. A mulher aparece no seu cotidiano.   
Com o movimento impressionista a pintura acontecia no ar livre, retratando os efeitos da luz do sol nas cores da natureza.
 Edouard Manet em sua tela “ Almoço na Relva”, 1832-1833, pintou uma moça nua sentada na grama, em companhia de dois homens de trajes pretos e essa obra despertou o protesto do público escandalizado; dizem que o fator do escândalo não foi o nu e sim as cores claras, luminosas e radiantes.
Em 1836 surge a fotografia.
Dentro do século XX houve vários movimentos artísticos... fauvismo, expressionismo, cubismo, surrealismo.
No fauvismo o que se destacava não era o tema e sim as cores puras. Os artistas assim retratavam a mulher e também com simplificação da forma.
No expressionismo os artistas se importavam com os sentimentos humanos, com a problemática da sociedade moderna. A mulher aparecia com deformação proposital da realidade, revelando seu mundo interior.
No cubismo o destaque eram as figuras retratadas com formas cônicas, esféricas e cilíndricas,  a figura não deveria ser vista apenas de um ângulo. Assim eram as mulheres deste período.
No surrealismo a fantasia invade a realidade, assim era retratada a mulher, sendo manifestações  do subconsciente, absurdas e ilógicas, como nas imagens de sonho e alucinações.
Dentro da arte contemporânea a mulher é abordada nas obras de arte de diferentes maneiras,  com influências de correntes artísticas anteriores... de forma acadêmica, buscando a realidade, de forma crítica; na questão social, no trabalho, na sexualidade, com influência dos períodos – realista, fauvista, cubista e assim por diante.
 
Pesquisa sobre vida e obra de: Frida Khalo, Camille Claudel, Anita Mafaltti e Tarsila do Amaral.
Estudo realizado com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.

Nenhum comentário:

Postar um comentário