O Papel da mulher
esteve sempre ligado a sua representação nos quadros e esculturas dos vários
períodos artísticos, por sua beleza e representatividade, com um grande número
de artistas que se valiam das belas e bem torneadas formas femininas.
No período paleolítico o homem pré-histórico realizava trabalhos em
esculturas, predominando as figuras femininas, ligadas à fertilidade.
No período neolítico o homem era nômade anteriormente, agora
fixava em uma terra para cultivá-la. Surgiram assim a família e a divisão de
terras. As pinturas rupestres vêm aliadas à representação do cotidiano, a
mulher aí está.
No Egito,
uma civilização bastante complexa, foi a religião o maior aspecto da cultura.
Na arte grega a mulher já aparece em esculturas com crescente naturalismo, como
divindades e figuras mitológicas. Surge nesta época um dos primeiros nus
femininos da civilização, uma escultura explorava a sensualidade.
Na arte bizantina,
a mulher vem representada como divindade, por causa do cristianismo.
Dentro do Renascimento
a mulher é abordada em temas religiosos, com características humanas (físicas).
E no barroco
ela continua como santa, mas sem fisionomia expressiva (emoções... sofrimento,
alegria e dor).
No movimento romântico
(século XIX) agitado por fortes mudanças sociais, devido a injustiças causadas
pela Revolução Industrial, a mulher é muito abordada nua e na sua intimidade,
naturalidade.
O realismo
cresceu ao lado da industrialização das sociedades, o homem aprendeu a utilizar
o conhecimento científico, convenceu-se que precisa ser realista. As cidades não exigiam palácios e templos, elas
precisavam de fábricas, lojas, escolas, hospitais e moradia para os operários e
para a nova burguesia.
A função da arte era
revelar os aspectos mais característicos e expressivos da realidade, o que
importava era a criação a partir de uma realidade imediata e não imaginada. A
mulher aparece no seu cotidiano.
Com o movimento impressionista
a pintura acontecia no ar livre, retratando os efeitos da luz do sol nas cores
da natureza.
Em 1836 surge a fotografia.
Dentro do século XX
houve vários movimentos artísticos... fauvismo, expressionismo, cubismo,
surrealismo.
No fauvismo
o que se destacava não era o tema e sim as cores puras. Os artistas assim
retratavam a mulher e também com simplificação da forma.
No expressionismo
os artistas se importavam com os sentimentos humanos, com a problemática da
sociedade moderna. A mulher aparecia com deformação proposital da realidade,
revelando seu mundo interior.
No cubismo
o destaque eram as figuras retratadas com formas cônicas, esféricas e
cilíndricas, a figura não deveria ser
vista apenas de um ângulo. Assim eram as mulheres deste período.
No surrealismo a
fantasia invade a realidade, assim era retratada a mulher, sendo
manifestações do subconsciente, absurdas
e ilógicas, como nas imagens de sonho e alucinações.
Dentro da arte
contemporânea a mulher é abordada nas obras de arte de diferentes
maneiras, com influências de correntes
artísticas anteriores... de forma acadêmica, buscando a realidade, de forma
crítica; na questão social, no trabalho, na sexualidade, com influência dos
períodos – realista, fauvista, cubista e assim por diante.
Pesquisa sobre vida e obra de: Frida Khalo, Camille Claudel, Anita Mafaltti e Tarsila do Amaral.
Estudo realizado com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.
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